domingo, 6 de fevereiro de 2011

1ª Mulher Indígena Oficial das Forças Armadas do Brasil

 
Foram 500 anos de luta e pela primeira vez, após muitas batalhas, conquistamos o posto da 1ª Mulher Indígena Brasileira Oficial das Forças Armadas. O Brasil acaba de comemorar 30 anos da mulher nas forças armadas e agora incorpora a primeira mulher indígena como Oficial no Exército Brasileiro. Tivemos como destaque na  história das Forças Armadas do Brasil a luta e a garra do Oficial Indígena  Marechal Rondon.   Agora é a vez das mulheres indígenas. Foi uma luta, muitos testes, muitos nãos, muita perseverança pra provar COMPETÊNCIA. Silvia Nobre Waiãpi concorreu de igual pra igual com mais de 5000 candidatos e aprovada com um dos melhores currículos e pontuação do Brasil. A formatura foi dia 03 de fevereiro na CPOR-RJ. A Tenente Silvia Nobre nasceu no Amapá! É indígena de etnia Waiãpi, Pós graduando em Gênero e Sexualidade pelo Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos/Instituto de Medicina Social-UERJ; Graduando em Gestão Hospitalar na Estácio de Sá, Pós graduando em Gestão de Saúde Pública pela UFF,  é Formada em Artes (Faculdade da Cidade) e Fisioterapia (UNISUAM). Política e Estratégia pela A.D. Escola Superior de Guerra. Especialista em Anatomia e Biomecânica, Fisiologia do Exercício, Membro Fundador do Comitê de Fisioterapia Esportiva do Estado do Rio de Janeiro, Estrategista, Escritora, Atleta.

Nós da AMICOP, tivemos o orgulho de acompanhar as lutas desta guerreira desde de 1999 em encontros de mulheres indígenas. Silvia Waiãpi sempre se destacou em seus escritos e poesias, e conquistou vários prêmios.
Foi condecorada com a Medalha Amigo da Marinha, MOÇÃO pela Câmara Municipal dos Vereadores do Rio de Janeiro; HONRA AO MÉRITO no XXII REUNIÃO ANUAL DA FESBE [Trabalho Científico]; Medalha Cultural Revista Brasília pelo Conselho Editorial do Grupo Brasília de Comunicação, Prêmio LIONS de Cultura pelo Lions Clube Rio de Janeiro - Ilha do Governador; Menção Honrosa no I Concurso Nacional de Contos- Revista Brasília; Medalha Cultural CASTRO ALVES, Medalha Cultural ORÍGENES LESSA, Medalha Cultural MONTEIRO LOBATO pela BLOCH EDUCAÇÃO / PETROBRÁS; Medalha Cultural E. D’Almeida Vitor pelo Conselho Editorial da Revista Brasília; Melhor POESIA PATRIOTA no Concurso Carioca de Poesias - EXPRESSÃO DA ALMA - RJ; PRÊMIO LACESA JOVEM ESCRITOR da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul.
Defende a participação Política de Indígenas em assuntos de Relações Internacionais visando a Soberania do Brasil, no âmbito de Segurança e Proteção de Fronteiras para o fortalecimento da Expressão do Poder Nacional entre povos indígenas
É Membro da Rede Grumin de Mulheres Indígenas, Colaboradora da Associação de Mulheres Indígenas do Centro Oeste Paulista- AMICOP; Colaboradora do Conselho Nacional de Mulheres Indígenas- CONAMI, e Membro do GAPCon - Grupo de Análise e Prevenção de Conflitos Internacionais - G3 - Prevenção e Resolução de Conflitos Armados, Membro da Escola Sergio Vieira de Mello - EPAZ.
Podemos considerar a Tenente Silvia Nobre como mais um fenômeno indígena brasileiro, com sua grande participação e atuação no cenário político indígena e que muito orgulha a todos os seus pares.
 
Associação de Mulheres Indígenas do Centro Oeste Paulista -  AMICOP
Jupira Terena

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Saiu na mídia

20/12/2010 
Associação de Mulheres Indígenas faz encontro e define diretrizes para setor
http://www.jcnet.com.br/detalhe_politica.php?codigo=198194
Vinicius Lousada
A Associação de Mulheres Indígenas do Centro Oeste Paulista (Amicop) promoveu no último final de semana, em Bauru, o I Encontro de Lideranças Indígenas do Brasil. O evento reuniu cerca de 80 representantes de seis estados (Minas Gerais, Tocantins, São Paulo, Mato Grosso, Amapá e Rio de Janeiro) e discutiu questões que envolvem grupos indígenas que vivem nas cidades e em aldeias afastadas.

A participação e representatividade política do movimento indígena foi o eixo central do encontro, que elaborou e aprovou documento com 13 diretrizes a ser entregue para a presidente eleita Dilma Rousseff (PT). “Nós queremos maior participação nas definições de políticas públicas. Temos representantes qualificados que podem atuar de forma efetiva na Secretaria de Promoção e Igualdade Racial (Seppir) e na Secretaria de Saúde Indígena (SESAI)”, afirma Jupira Terena, presidente da Amicop.

As lideranças também produziram uma carta à futura presidente sugerindo nomes de três mulheres indígenas, inclusive o de Jupira, para assumir o cargo da presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai), que nunca foi dirigida por um representante do segmento. “São várias demandas que precisam ser tratadas. Além da demarcação de terra, precisamos debater a educação e a saúde para o índio e a questão previdenciária”, explica Terena.

O encontro contou também com a participação do Cacique Megaron Txucarramãe, do Tocantins, que ganhou projeção internacional pela luta contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). “Os impactos ambientais e sociais são incalculáveis, não apenas para a população indígena, mas para as comunidades reibeirinhas também”, aponta. Além dos movimentos sociais, a causa ganhou o apoio do cantor britânico Sting, que viajou pelo mundo ao lado do Cacique Raoni, tio de Megaron, divulgando os possíveis danos que seriam causados com a construção da hidrelétrica.

A atriz Brita Brazil, que ficou nacionalmente conhecida pela personagem Flora Própolis, do extinto humorístico Escolinha do Professor Raimundo, atua no movimento indígena desde a década de 1970 e participou do encontro em Bauru. “Quando eu comecei a falar sobre o tema, fui ridicularizada. Hoje está na moda defender a causa indígena, mas o preconceito e os estigmas persistem”, afirma.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Encontro de Lideranças Indígenas





Para construir  uma nova história  nos dias 18 e 19 de dezembro de 2010 na cidade de Bauru - São Paulo, no I Encontro de Lideranças Indígenas do Brasil promovido pela Associação de Mulheres Indígenas do Centro Oeste Paulista.
Um dos mais importantes eventos indígenas do Brasil.


ASSOCIAÇÃO DAS MULHERES INDIGENAS DO CENTRO OESTE PAULISTA-AMICOP-
                                                           CNPJ-01.036.642/0001-03

Para construir  uma nova história  nos dias 18 e 19 de dezembro de 2010 na cidade de Bauru - São Paulo, no I Encontro de Lideranças Indígenas do Brasil promovido pela Associação de Mulheres Indígenas do Centro Oeste Paulista.
Um dos mais importantes eventos indígenas do Brasil.

RUA - LUIZ BERRO - nº 5-30 - JARDIM TANGARÁ- Chacará do ROBERTO -  BAURU-SP. pegar a avenida CRUZEIRO DO SUL, asfalto novo. seguir até o final da avenida.


ASSOCIAÇÃO DAS MULHERES INDIGENAS DO CENTRO OESTE PAULISTA-AMICOP-
e-mail-mulheresindigenas@ig.com.br-                                             CNPJ-01.036.642/0001-03


                               P     R    O     G     R      A    M    A    Ç      à     O

 P     R    O     G     R      A    M    A    Ç      à     O



DIA  18.12.10 -  

- 7:00- chegada dos participantes e credenciamento

- 8.30 – abertura do evento

- Mestre de Cerimônia –  Relações Públicas - Silvia Nobre Waiãpi

-  ANILDO LULU – Coordenador Técnico Local de Bauru-SP-
-  JUPIRA TERENA – Coordenadora do Evento
-  RODRIGO AGOSTINHO – Prefeito Municipal de Bauru-SP
-  PAULO SERGIO RODRIGUES – Prefeito Municipal de Avai-SP
-  ROQUE FERREIRA – Vereador
-  MÁRIO DE CAMILO – Rep. ARPINSUDESTE
-  JURACI CANDIDO DE LIMA – Cacica da Aldeia  Pyhau
-  MARIA ROCHA  - Líder das Mulheres Indígenas
Apresentação das delegações e autoridades presentes- pela Mestre de Cerimônia-

9.30 – inicio das reuniões-

10:00- Dr. ROBERTO  LEMOS FILHO - Juiz Federal da 1ª Vara da Justiça Federal de Bauru - SP Tema:-  Índios e  Poder Judiciário
10:30- MARCIA BRITO -  Artista - Ecologia e Desenvolvimento Sustentável
11:00- Dr. GILBERTO TRUIJO –Comissão Direitos Humanos –OAB-
Tema – Direitos Humanos –Preconceito e Discriminação
11:30 - MEGARON TXUCARRAMÃE – Articulador de Direitos Indígenas
Tema: “Impacto Ambiental e a Construção de Bello Monte"
12.30 – almoço
14.00  - ANGERRI DA SILVA
Tema:- Jovem Indígena –  Construindo, Participando e  Discutindo  A Política Contemporânea”
14.30 -  EVANISA TERENA - Presidente do CONSELHO DA MULHER INDIGENA NO BRASIL-
Tema :- Conquistas e Desafios do CONAMI
15.00 -  MIRIAN TERENA -Consultora para Assuntos do Direito da M.Indígena
Tema: A Mulher  Indígena  e a  Lei  Maria  da  Penha  nas  Comunidades Indígenas.
15.30 -  Dra. MARIA RACHEL COELHO PEREIRA - Advogada - Mestre em Direito - Parecerista em causas indígenas 
Tema : “Direito e  Sexualidade  e  Direitos  Reprodutivos”
16.00 -  ACYR MOTA
Tema:  Os Desafios  da Implementação da Lei Maria da Penha
16.30 -  INTERVALO
16.45  - Reinaldo Rodrigues
Tema: “Regime Geral de Previdência Social”  Alternativas de Contribuições para Índios Urbanos –

20:00 – JANTAR e DESCANSO

DIA 19/11/10-

8.00 –  Prof.Msc. Dorival José Coral
Tema:  A importância do Ensino Universitário para o Indígena no Brasil
8.30 -   MARIO DE CAMILLO
Tema:  “Atuação da ARPINSUDESTE”
9:00: Dra.  Silvia Nobre Waiãpi
 Tema:  “Mulher Indígena  e a  Implementação da Saúde Pública”

09:30 -  JURACI CANDIDO DE LIMA
Tema:  “Desafios  e  Conquista  De  Uma  Mulher  Chefe  De  Nação”
10:00 -  ROQUE FERREIRA
Tema: “O Índio  e  os  desafios  nas  conquistas  políticas”
10:30: CACIQUE DARÃ – ANTONISIO LULU
11.00 -  DIVISÃO DE GRUPOS
12.15 – almoço
13.00 – reunião dos grupos
15.00 – intervalo
17.30 – apresentação dos grupos e propostas
18.30 -  documento final (assinaturas)
19.00 -  encerramento e retorno para suas aldeias de origens
19.15 – jantar e despedidas (p/ quem não tem pressa de ir embora)


  “O IMPORTANTE É – VIVER, SONHAR, CONQUISTAR AMAR, O QUE É NOSSO – QUE É A NOSSA SAÚDE, A NOSSA VIDA ,  A NOSSA UNIÃO, A NOSSA FAMILIA  E  A NOSSA RAÇA INDIGENA, MEU POVO, VAMOS PARA SEMPRE AMAR A NOSSA TERRA, A NOSSA PÁTRIA AMADA , CHAMADA BRASIL”
                                                                                         
                                                                         “JUPIRA TERENA”
                                                                               “2010”

sábado, 4 de dezembro de 2010

Márcia Brito - "Flora Própolis" da Escolinha do Prof. Raimundo da TV Globo confirma presença no Encontro de Lideranças Indígenas


Marcia Brito mais conhecida como Flora Própolis da Escolinha do Prof. Raimundo,  programa humorístico da Rede Globo,  estará no I Encontro de Lideranças Indígenas organizado pela AMICOP – Associação de Mulheres Indígenas do Centro Oeste Paulista.
Márcia estará palestrando sobre Ecologia, Indígenas e Preservação Cultural.
Marcia Brito vem dedicando sua vida  e sua arte em pró da causa indígena e da ecologia.
Chegará á cidade de Bauru no dia 17.
Marcia é atriz, cantora, compositora, bailarina, poeta, modelo e produtora.

Cursou por 3 anos o Teatro Tablado. Foi aluna de Louise Cardoso, Sura Berditchewsky, Bernard Jablownsky e Maria Vohees. Entre as peças que atuou estão: Aventuras de Tizinho (direção Vital Filho-1983), Balão Mágico (Maurício Sherman-1985) Plumas e Paletós (Chico Anysio-1989) Rapunzel (Cininha de Paula-1991), e Mulher Poema do Século (Cláudio Filiciano- 2002). Em 2005, apresentou peça teatro "A História da Nega Brita", monólogo poético no Congresso de Poetas (Rio Grande do Sul) para 400 pessoas.

Na TV, participou dos programas: Viva O Gordo, Chico City, Os Trapalhões, Fantástico (apresentadora), Teletema  Estrela do Mar (1979/1988), e fez a Flora Própolis da Escolinha do Professor Raimundo, de 1991 a 1994. Também participou de episódios do Sitio do Pica Pau Amarelo e da Turma do Didi.

Como bailarina, trabalhou no Scala Rio durante 6 meses no show Golden Rio, coreografado por Antonio Negreiros; e deu aula de dança para crianças excepcionais (1987). Fez parte também do grupo Aquarius (1983) liderado por João Carlos Ramos, que hoje dirige a Companhia Aérea de Dança.
Coreografou o filme de produção americana "Boca de Ouro" (1988).
Durante 8 anos estudou canto lírico com a professora Giannina. Compõe diversos ritmos: blues, xote, bossa, pop, samba, bolero, baião, hip-hop e jazz, tendo composto até 2003, 87 músicas e letras. Numa produção independente, gravou seu primeiro CD "RADICAL", que tem no seu verso comentários de Don Heckman (Los Angeles Times), Marcos Valle, Nelson Motta e Jards Macalé. Cantou nos Estados Unidos entre 95 e 98.
Foi ainda uma das primeiras Top Models do Brasil. Iniciou em 1970, fotografando para as primeiras revistas brasileiras de moda e seguindo a carreira durante 15 anos. Trabalhou por 2 anos na Inglaterra (Bobton´s), Itália (Fashion Model´s) e França (Paris Planning) de 1974/76.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Marcos Aguiar apoia o I Encontro de Lideranças Indígenas promovido pela AMICOP



MARCOS JÚLIO AGUIAR
Rua Padre Mororó, 422, Bairro São José, São Caetano do Sul, São Paulo.
CEP: 09581-040.
Fones: 42389639, 27590390, 47987110 e 97291011.


Coordenador do Projeto “Índios na Cidade” da ONG Opção Brasil (IMES – www.opcaobrasil.org.br), trabalha com indígenas, em especial os que vivem em cidades e fora de suas aldeias, desde 1998.

Desde 2006 é observador e colaborador do Fórum Permanente de Assuntos Indígenas da ONU a convite de Marcos Terena.
Desde 2000 já deu formação sobre a questão a mais de 2000 educadores tanto de universidades como de prefeituras e de outros segmentos (como editoras e colégios particulares). Também a muitos anos participa de conferências diversas (saúde, igualdade racial e étnica, juventude, direitos humanos, educação, cultura, assistência social, etc.) como convidado, palestrante ou participante, mas sempre levando os indígenas para debaterem com a sociedade.
Já forneceu informações a mais de 40 teses de doutorado e de mestrado sobre a questão dos indígenas que vivem em área urbana. Na parte de graduação foram mais de 60 trabalhos auxiliados, fora o auxílio dado a alunos dos Ensinos Infantil, Fundamental e Médio.
Já teve entrevistas publicadas em diversos jornais, rádios e revistas. Seu Trabalho com o Projeto Índios na Cidade foi citado no Relatório de Direitos Humanos da ONU. Auxiliou no abaixo assinado realizado pelo Projeto Pindorama (PUC SP) que pedia a obrigatoriedade do ensino da Cultura Indígena na escola (esta lei foi aprovada em 2008 sob o numero 11645/08 da LDB). Teve importante participação na Conferência Latino-Americana de Antropologia Jurídica em Oaxtepec, México, com a presença de 25 países, a convite da líder indígena brasileira Eliane Potiguara. A Universidade local que apoiou o evento, a CIESAS, possui um artigo acadêmico desta palestra em seu site: http://www.ciesas.edu.mx/proyectos/relaju/cd_relaju/Ponencias/Mesa%20Escalante-Igreja/JulioAguiarMarcosespanol.pdf.
            Também neste ano escreve um texto para o livro do professor da série “Tecendo Linguagens”, livro esse de primeira série da Editora Nacional.

2007 – 1º convite do Indígena Marcos Terena para participar como colaborador e observador no Fórum Permanente de Assuntos Indígenas da ONU em Nova York. Isto ocorreu em Maio. Neste mesmo ano realiza uma mini videoconferência com a França em parceria com a associação francesa “Tèrre Indigéne”.

2008 – Realiza nova videoconferência com a França, desta vez com alcance maior (está no www.youtube.com, procurando por “Vídeo Conferencia do Projeto Índios na Cidade”). Também realiza o 1º Encontro Indígena do Alto Tietê. É Conferencista na “Conferencia de Juventude Indígena da Tríplice Fronteira (Brasil, Peru e Colômbia)” em Tabatinga (AM). Participa da elaboração da Cartilha “Eu sou do mundo” que trata dos indígenas que vivem em São Paulo e tem como uma das autorias a EDUSP. Escreveu um texto sobre o “Caminho do Peabiru” - e outras curiosidades indígenas – para o livro “Curumim Poranga”, de autoria de Neli Guiguer e impresso pela Editora Paulinas (será lançado em 2009). Por esta questão seu trabalho foi citado na dissertação de mestrado de Cláudia Camposs na Universite Paris 1 Pantheon – Sorbonne (cujo tema foi “Elaboration d’une oeuvre pour sensibiliser a la disparition des peuples indigenes”). É promulgada a lei 11645/08 – da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – em que se exige a História Afro Brasileira e Indígena em todo o currículo escolar (e que tivemos participação direta nisto).

2009 – Implanta junto com comunidades indígenas, o Ministério da Cultura e a ONG “Opção Brasil” o primeiro Ponto de Cultura Indígena de Área Urbana do Brasil. Este Ponto de Cultura fica na região do Alto Tietê (região da Grande São Paulo), na cidade de Mogi das Cruzes e faz parte do projeto “Pontão de Cultura – Cultura e meio ambiente, tecendo o saber” (ver no site www.pontaodecultura.org.br). Em abril deste ano foi convidado a coordenar a “Roda dos Saberes” da “Semana dos Povos Indígenas” no Memorial dos Povos Indígenas, onde falou de seu trabalho com indígenas em área urbana e deu formação sobre a lei 11645/08 (que exige a história da cultura afro brasileira e indígena em todo o currículo escolar), colocando a forma prática de como aplicá-la em sala de aula. Obteve nova participação no Fórum Permanente de Assuntos Indígenas da ONU e realizou nova videoconferência com a França, mas com conexão em 4 locais no Brasil (São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes em São Paulo, Tabatinga no Amazonas e Porto Alegre no Rio Grande do Sul). Participa de conferencias – junto com os indígenas – de igualdade racial e de educação – assim como em outros eventos – para falar da realidade indígena e também da implantação da lei 11645/08, se tornando assim como um dos únicos expoentes dos assuntos referentes a esta lei e de como aplicá-la na prática. Como ocorre todo ano, sempre orienta os indígenas para as questões de politicas publicas. Lança o Blog do Projeto “Índios na Cidade” e participa do lançamento e da estrutura do Portal Indígena das Américas (www.ictindigenousportal.org) com apoio da ONU e de varias entidades indígenas internacionais e nacionais. Lança – junto com a autora Neli Guiguer e indígenas – o Livro “Curumim Poranga”, da Edições Paulinas.
Em 2010 dinamizou suas ações após ter recebido do Ministério da Cultura o Prêmio Tuxaua 2009 pela sua atuação junto aos indígenas de área urbana.

Já auxiliou e realizou projetos com diversas pessoas, prefeituras, empresas e entidades (públicas ou privadas) sobre a realidade da questão indígena hoje: prefeituras de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, São Paulo, Suzano, Guarulhos, Osasco, Cotia, entre outras; palestras na sede do Banco Real; ONG´s CEERT, Nova Era Novos Tempos, Associação Térre Indigéne, GRUMIN, IDETI, Ação Educativa, entre outros; nas faculdades IMES, UMESP, FAMA, PUC SP, entre outras; entidades do governo federal (SEPPIR, FUNAI, MEC, entre outros); Colégios Santa Maria, Pueri Domus, Estaduais, Municipais, entre outros.
Muito nos orgulha o apoio de Marcos Aguiar neste evento!